quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Adoro Doran (Parte 9 de 11)

 

 

Falo pela nona vez sobre o artista gráfico inglês David Doran. Os textos e análises semióticas a seguir são inteiramente meus. Boa leitura!

 


Acima, título não informado na referência bibliográfica (1). O policial é o zelo, a proteção, no modo como gosto de cumprimentar na Rua homens e mulheres em serviço policial, no modo como odeio o termo agressivo “porco” para se referir aos brigadianos, pois estes zelam por nossa integridade e por nossas vidas – são nossos heróis. A farda é a disciplina, como numa pessoa que tem corpão, tendo que ter uma disciplina espartana em relação a exercícios físicos e à alimentação. Os policiais são a lei e a ordem, as quais visam primar dentro das pessoas o senso de apuro moral, até a chegar a um ponto em que a pessoa, adquirindo tal apuro, simplesmente odeie mentir, pois, nas velhas palavras da senhora minha mãe: “A mentira tem pernas curtas!”, ou seja, só a verdade é eterna, havendo no Espírito da Verdade um dos espíritos que guiaram Kardec na concepção da doutrina espírita, a qual trouxe toda uma releitura ao Catoliscismo, como no Evangelho segundo o Espiritismo, no modo como, tudo sendo processo, os pensamentos vão evoluindo e se desenvolvendo, até chegar a um ponto em que possamos compreender plenamente o riquíssimo legado mental de Jesus, o grande pensador, pois matéria é nada; pensamento é tudo. O policial aqui está cabisbaixo, parecendo estar reflexivo, talvez pensando sobre seu papel na Vida em Sociedade, no caminho do autodescobrimento, para a pessoa olhar a si mesma de forma atemporal, vendo o que sempre foi e sempre será, no caminho da identidade, até a pessoa adquirir algo absolutamente valioso: Paz em seus dias na Terra. A cena é noturna, no cansaço do fim do dia, no cidadão chegando em casa e colocando chinelos ou pantufas, no incomparável aconchego do lar, como numa pessoa internada num hospital, vendo que não há lugar como o lar da pessoa, dando valor a coisas simples como fazer um lanche em frente à TV – só nos damos valor a algo qual perdemos esse algo, quando percebemos que subestimamos tal valor, no caminho do arrependimento, num espírito que se deparou com os erros que cometeu encarnado, aprendendo muito e evoluindo como espírito de apolíneo apuro moral – não há beleza na mentira. Aqui é uma cena londrina, com o célebre London Eye ao fundo, com turistas sonhando em embarcar na roda gigante, nessa capacidade turística de cidades em específico, como em Gramado, onde tudo é feito para encantar o turista, ou como no deslumbrante complexo de parques temáticos em Orlando, EUA, num lugar em que todos viramos crianças novamente, no acolhimento do Grande Útero Metafísico, pois somo todos apolíneos, frutos de Imaculada Conceição, com um só Pai em comum, que é Tao, a fonte de tudo – no início não era a Natureza; no início era Tao, aquele que sempre existiu: muito poder, não? O policial aqui está pensativo, ponderando, num cargo de responsabilidade, numa autoridade, aconselhando-nos a não fazermos qualquer desacato, no respeito às leis, nas noções morais norteadoras dos Dez Mandamentos, até as dolorosas verdades surtirem doces efeitos, como numa água, a qual, apesar de gelada e desconfortável, purifica, na metáfora de Tolkien do riacho gélido que dá acesso a uma floresta bela e mágica, regida pela misteriosa Galadriel, a Estrela da Manhã que nos guia para um novo mundo, cheio de luz e beleza, numa sensação profunda de lar, de aurora, como numa linda região serrana elevada. A gravata aqui é tal disciplina, no policial devidamente fardado, com uma rigorosa gravata, num homem disciplinado, que faz a barba todos os dias de manhã antes de se apresentar a mais um dia de serviço em nome da Rainha, a aquela que faz com que nos sintamos todos da mesma família, havendo no homem de Tao tal talento agregador, como num patriarca reunindo a família numa noite de Natal; como no Sol regendo os planetas em um sistema solar, num poder gravitacional, irresistível, delicioso. A noite que cai é a seriedade e a ponderação, a reflexão, como num homem refletindo: “Por que será que minha esposa quis se separar de mim? O que há de errado comigo?”. As luzes dentro das casas são o calor aconchegante, nas palavras de O Mágico de Oz: “Não existe lugar como nosso lar”.

 


Acima, título não informado na referência bibliográfica (2). O ponto de interrogação é tal questionamento, tais dúvidas existenciais, numa pessoa que se sente num labirinto traiçoeiro, cheio de passagens falsas, cheio de amizades que pouco nos consolam. É o malévolo e brilhante vilão Charada, inimigo de Batman, lançando mão de enigmas que exigem tudo da mente do homem morcego, numa mente brilhante e fria, amoral, que quer controlar as pessoas e aprisionar estas numa gaiola psíquica, como num psiquiatra sociopata, um Hannibal Lecter ardiloso, numa mente que está lá longe, na rabeira da fila de apuro moral, num espírito que precisará de MUITAS vidas até se aprimorar – a Eternidade é tempo e esperança para qualquer crescimento e depuração, como num sociopata que conheço, o qual um dia vai se tornar verdadeiro e amigo, no ditado popular da “luz no fim do túnel”. A Lua é tal loucura cíclica feminina, no termo “ser de lua” para coisas que parecem ser insanas e desregradas, como nos ciclos menstruais, nas dores de cólicas, numa Lua “louca”, circulando a seu bel prazer, em várias fases, de vários modos, tanto de dia quanto de noite, ao contrário da certidão do Sol, o regrado, que nasce e morre sempre todos os dias, sem exceção, nas palavras do cantor Fábio Jr. a uma jornalista: “Cansei de tentar entender as mulheres. Vocês são loucas!”. É a questão da igualdade de gêneros, pois Sol e Lua têm o mesmo diâmetro se vistos da Terra. A arquitetura desta torre é um tanto oriental, talvez no Oriente Médio, na vastidão de religiões e diferenças que tanto causam guerras, nas incríveis peregrinações de devotos a Meca, circundando a pedra religiosa, havendo nas religiões tais tentativas de se compreender Tao, pois Marx que me desculpe, pois as religiões não são desprezíveis bobagens, pois o Ser Humano tem que ter espiritualidade, na riqueza dos pensamentos calcados por Jesus, o metafísico que abandonou o próprio túmulo, no milagre do Desencarne, quando a Vida se revela contínua, imortal e inabalável. No céu vemos um redemoinho, como num artista que causa comoção, numa mente que provoca tal comoção, causando tais “tsunamis”, agregando as pessoas em torno de algo, na comoção mundial de Titanic, comovendo multidões universais ao redor da Terra, na universalidade do Amor, nos esforços diplomáticos em respeitar as diferenças e perceber que somos todos “passarinhos” do mesmo ninho. Aqui é uma paisagem transnacional, pois após esta torre oriental em primeiro plano, vemos ao fundo, numa discrição coadjuvante, a Torre Eiffel, o maior ícone turístico do Mundo, poderoso em sua função atraente, com pessoas a redor do Mundo sonhando em ir à Cidade Luz e fazer fotos com o cartão postal que sintetiza todo o centro ocidental que é Paris, com seus museus insuperáveis, apesar de Met de Nova York ser tão majestoso. É o poder atrativo do perfume francês, produtos que fazem metáfora com o perfume comportamental da pessoa bondosa, de pessoas agradáveis, das quais queremos companhia, pessoas nas quais podemos observar Verdade, longe das tentativas de um sociopata em se parecer com um homem de Tao – há muita gente sendo enganada por tais sociopatas, infelizmente. Os telhados aqui são a proteção, o escudo, como num organismo rico em sistema imunológico, remetendo-me a uma pessoa que conheço, a qual tem AIDS, uma pessoa que vive intensamente, sem reclamar da Vida – é um dom e uma virtude não sentir pena de si mesmo. A torre aqui é bem fálica, tal qual o famoso monumento caxiense do Cristo do Terceiro Milênio, o qual ergue altivamente a cabeça aos Céus, numa escultura fálica, baseada na obra do grande escultor Bruno Segalla. As janelas da torre são esse modo de se poder observar o Mundo da forma mais clara e lúcida possível, na missão da Psicoterapia, que é trazer os pés do paciente par ao chão, para a realidade. Eiffel é este lugar tão belo e irresistível, fazendo com que queiramos estar lá com todas as forças de nossos corações, no modo como tudo de melhor na Terra é cópia do Metafísico.

 


Acima, título não informado na referência bibliográfica (3). Aqui temos uma exceção, como num presidiário fugitivo, excepcional, fugindo de um presídio de segurança máxima. Aqui é uma diferenciação, com alguém se destacando num grupo homogêneo, fugindo de mediocridades, como num formidável professor universitário que tive, o qual só respeitava a inteligência de alunos excepcionais, acima de mediocridades, num professor exigente e inesquecível, que acaba valendo cada centavo da mensalidade da universidade, ao contrário de professores medíocres, os quais não ocasionam um crescimento no aluno. Aqui é a elegância do desenho da bandeira da União Europeia, com estrelas girando em torno do vazio, de Tao, na sensualidade e na dignidade dos espaços vazios, servindo ao Mundo , num prato vazio que serve para ser feita uma refeição, no modo como as pessoas têm que ser autodidatas, descobrindo por si mesmas os enigmas de Tao, o ente supremo que, em sua dignidade, está sempre criando, sempre laborando, dando-nos um exemplo de tal dignidade. Esta moedinha excepcional, fugitiva, é o Brexit, na Inglaterra se recusando fazer parte do bloco, numa ovelha negra, numa rara exceção, como alguém que recusa o convite para uma festa, como se soubesse que não se divertiria muito em tal festa. As moedas aqui são a riqueza mundana, viciante, na eterna obsessão humana por dinheiro, na ilusão de que tal riqueza traz preenchimento existencial, nos apelos da Sociedade de Consumo, vendendo a ilusão de que um mero produto resolverá todos os nossos problemas de encarnados, no clichê: “Seus problemas acabaram!”, numa cópia tão grotesca da libertação do Desencarne, sendo esta, sim, a real libertação, como num final de ano do colégio, com a sensação de que o ano foi produtivo e proveitoso, no retorno ao Útero de Nossa Senhora, na virgindade metafórica que é dita para que os humanos entendam que somos todos frutos de Imaculada Conceição, filhos de Tao, concebidos sem qualquer pingo de matéria, sem coisas físicas, como Zeus criando a Mulher Maravilha, com seu laço que, ao enlaçar alguém, faz com que este alguém diga somente a verdade, nos espíritos de luz que guiaram Kardec na concepção do Espiritismo, uma doutrina que passa tão perto de se saber o que é Tao, a eterna charada, divertida charada, maravilhosa charada, como no enigmático cãozinho de Cebolinha – não sabemos onde é a cabeça nem onde é o rabo do bicho! A UE tem tal nobre intenção de agregação, como numa estrela com seus filhos planetas, nos sonhos de Smith num Mundo autorregulável, sem leis estatais, sem estados, só com economia que legisla a si mesma ao redor do Mundo, com suas rotas de comércio mundial, no indivíduo que, por haver um estado ausente, é dono de si mesmo, numa certa crueldade: seguindo Smith, se eu descubro que estou com Câncer e não tenho dinheiro para me tratar, morrerei lenta e dolorosamente, trazendo aqui a ponderação de Keynnes do Estado Mínimo, que acolhe quem não tem dinheiro para tratar de um Câncer. O perfil em uma das moedas é a dignidade de um regente, numa pessoa que aprendeu “na marra” a ter majestade, na continuidade entre vida física e metafísica, pois sabemos que quem já reinou em outra vida, jamais perde a majestade, nesses resíduos de outras encarnações, na construção da carreira espiritual, que é eterna em aprimoramento, até o espírito chegar ao ponto de espírito perfeito, que goza da suprema felicidade – é o destino de cada um de nós, no grande plano divino de Tao para conosco. Aqui é o modo como o dinheiro, as riquezas mundanas, sempre fizeram parte da Humanidade, na obsessão materialista por coisas preciosas, como nas reservas minerais brasileiras sendo sugadas por Portugal, num “arrancarrabo” na hora da competição para ver quem é mais rico e quem tem o pau maior, com o perdão do termo chulo. Aqui é como um filho fugindo de casa, numa pessoa que busca por diferenciação, mesmo em meio à intenção nobre agregadora da UE.

 


Acima, título não informado na referência bibliográfica (4). Novamente aqui a alusão à UE, como indígenas em torno de uma fogueira, num compartilhamento, numa simplicidade, como num grande prato ao centro de uma mesa, servindo a todos os esfomeados, ou como um popstar causando comoções, com seu numeroso fãclube, como no clipe de I Will Always Love You de Whitney Houston, no Youtube, com mais de um bilhão de acessos – sim, b de bola. É como na hierarquia dentro do set de filmagem, onde todos têm que obedecer ao diretor, pois, do contrário, a filmagem não funcionará, fazendo com que o diretor seja algo vazio, algo Tao, em torno do qual a equipe e elenco se unem. É como na rígida hierarquia militar, punindo um insubordinado, em duras lições de humildade, como na lenda nórdica de Odin punindo o próprio filho Thor, ensinando a este que ninguém é o centro do Universo, e Tao é isso, é ninguém, e é por isso que Ele é tudo, na eterna e indubitável humildade, a questão do “Curva-te e reinarás”, como no talento estadista de um Obama, ao contrário de outro senhor, que é deselegante e cujo nome não mencionarei. Aqui é uma vista aérea de um salto de trampolim, talvez num momento de competição olímpica, com um atleta altamente disciplinado, que treinou por anos a fio para chegar preparado para as provas olímpicas, em tantos e tantos sonhos atléticos sendo frustrados, no fato de que é só uma minoria quem subirá ao pódio, como nas carnificinas dos concursos de beleza, com tantas moças lindas que se sentem um lixo horroroso, pois não conquistaram o ambicionado título. É a competitividade da Vida em Sociedade, começando dentro da escola, para ver quem é o mais aplicado, o queridinho do professor, como numa coleguinha que tive, a qual, apesar de ser sempre muito estudiosa e aplicada, acabou se tornando uma pessoa rebelde e transgressora, talvez nunca se identificando com tal imagem de queridinha estudiosa. Aqui é o nervoso momento crucial, resultado de anos de treino diário, num momento em que tudo tem que estar perfeito, e qualquer distraçãozinha pode ser catastrófica, num momento de extrema concentração e dedicação, no modo como todos esses superatletas sofrem pressões, como num Brasil inteiro pressionando Neymar a este trazer o título mundial para casa, evocando aqui novamente Whitney, a qual sofreu na pele as pressões do estrelato, desembocando, infelizmente, nas drogas , as quais destruíram a voz da diva, voz que um dia foi excelente. A piscina aqui é a placidez, pressentindo o abalo do mergulho, numa elegância olímpica, que exige que, no mergulho, o atleta jorre o mínimo de água possível, como numa pessoa que abre um espumante elegantemente, sem a explosão com jorro da bebida. A água aqui é o destino final, a receptividade, num eterno retorno, como no feto no final do filme 2001, no eterno retorno ao lar, como numa mágica Disneylândia, na qual adultos se sentem crianças novamente, numa experiência emocionante, que mexe com a memória afetiva da pessoa que visita tal parque. O trampolim aqui é a projeção, o ponto de saque, o objetivo, o impulso, numa pessoa que está aprendendo o minimalismo limpo de Tao, aquele que só toma ação quando é necessário e, em tal ação, é mínimo, limpo e comedido, como se soubesse do perigo que trazem os excessos. Aqui é um silêncio mortal, como numa partida de Tênis, na qual um espectador barulhento é convidado a se retirar da plateia. É o silêncio um sinal de respeito, como num velório, esses eventos fúnebres que dão a falsa impressão de que jamais veremos aquela pessoa novamente. O atleta aqui abre os braços em um sinal de preparo, como nos braços abertos do Cristo Redentor em estátua, num gesto de abrangência e acolhimento, num raro talento agregador, nunca incitando a raiva e a violência nas multidões, fazendo do homem sábio, do homem de Tao, um representante na Terra da forma mais elevada e poderosa de governo, a qual dificilmente é percebida, de tão forte que é. A toca do atleta é a disciplina, na atitude limpa, minimalista, sem qualquer fio de cabelo sujando ou poluindo algo.

 


Acima, título não informado na referência bibliográfica (5). Aqui é o terror da Coreia do Norte, um país tão infeliz, belicoso, com uma população paupérrima, a qual é vítima de um ditador terrível, que executou o próprio tio e mandou executar, confidencialmente, seu próprio meio irmão, nessa sede humana por poder, numa sede tal que o ditador em questão acionou hackers para obter dinheiro roubado, tudo em nome do armistício, num país em que, realmente, não é uma boa ideia vir a público falar do ditador, num povo tão oprimido, num pesadelo de holocausto, nessas ilhas de desumanidade, pois, eu já disse aqui no blog: Nada mais humano do que ser desumano. Aqui é a raiva, o ódio da guerra, num contexto em que a fina força harmônica de diplomacia é perdida, no caos bélico que deixa rastros de fome e destruição. Aqui é um Bin Laden agredindo a América, nesse jogo de tabuleiro, com líderes cruéis que temem, muito, a liberdade ocasionada pelo conhecimento e pelo esclarecimento, num cidadão o qual quanto mais ignorante, melhor, como um macaco calado, inexpressivo, que aceita tudo passivamente, ao contrário de um grito catártico, estridente, potente, em países democráticos de verdade, que proporcionam tal expressão ao cidadão, em versos de uma recente canção pop: “Não há amor sem liberdade; não há liberdade sem amor”. Amar é se colocar nos sapatos do outro, entendendo como este se sente – como pode ser benéfico um líder que pouco se importa com a miséria de seu próprio cidadão? É como a revolução comunista depondo o czar, num sistema que promete ser mais livre, mas que acaba sendo igual ou pior do que o anterior, nessa insanidade das ditaduras silenciadoras, no modo como é frustrante para um artista ser censurado, castrado, silenciado em nome de Matrix, o sistema que, acima de tudo, busca manter o cidadão sob controle, e como pode ser amado um líder que odeia o próprio povo? As nuvens aqui são sonhos de paz, de estabilidade, num cidadão que se sente bem ao reconhecer Tao num líder, num líder que respeita o dia a dia do pacato cidadão, nunca interferindo no cotidiano do cidadão, nunca impondo controle, ao contrário do Brasil, no qual, em resquícios ditatoriais, o rapaz é obrigado a se apresentar ao serviço militar, ou seja, o rapaz sequer saiu da barriga da mãe e já é prisioneiro, servo e escravo de um sistema, nos sonhos marxistas e fascistas de controlar, tudo em nome de crueldade, esta especialidade de tantos líderes que já viveram, vivem e viverão, com egos ascendendo e descendendo todos os dias na Terra. O torpedo aqui é a objetividade, o foco, a meta, numa pessoa que tem a força para se centrar, focando em objetivos, com os pés no chão, apesar de ser uma mente sonhadora, no antigo slogan da Universidade de Caxias do Sul: “Pés na região, olhos no Mundo”. Aqui é como uma poderosa mensagem sendo enviada, num aviso, em anjos mensageiros, enviando-nos mensagens existenciais, na crença espírita acalentadora de que cada um de nós é sempre acompanhado por um anjo da guarda, o qual é um espírito amigo, que visa sempre nos guiar pelo caminho do bem, do amor e da liberdade – como pode ser um anjo da guarda um estado esmagador e tirano, que aprisiona o cidadão? Aqui é a velocidade, com aeronaves cada vez mais velozes, no Ser Humano desafiando limites, numa Torre de Babel visando tocar o Céu, desafiando as limitações humanas, sendo só questão de tempo até que sejam desenvolvidas tecnologias que permitam que o Ser Humano vá a Marte e retorne em segurança ao lar, na revolução das naus que foram da Europa às Américas. Aqui é um terrorista tramando seu ataque, numa sede psicopática por destruição, como num Napoleão insano, querendo ser, simplesmente, o rei da Terra, tudo por meio da força e da estupidez grosseira, muito, muito abaixo da sagrada hierarquia espiritual, a qual se baseia em apuro moral, e não em força bruta. É como um diplomata sempre primando pela paz, em caminhos pacíficos de conversas entre cavalheiros, na universalidade humana em busca da paz e da concórdia.

 


Acima, título não informado na referência bibliográfica (6). Aqui remete à sede da ONU em Nova York, com as bandeiras dos países membros, nessa esperança de paz, na promessa de Jesus de que um mundo melhor nos aguarda, num Cristo que, apesar de tão majestoso e de ideias tão avançadas – continuam avançadas até os dias de hoje –, não foi capaz de neutralizar as guerras mundanas, no modo irônico como a Filosofia não muda o Mundo, mas pode mudar o modo de um indivíduo em particular ver tal Mundo, no modo como “azuis” e “amarelos” estarão sempre em pé de guerra, havendo no verde esta junção dessas cores, numa esperança, numa promessa, na consolação do Espírito Santo, num mundo sacrossanto, regido pelo amor dos filhos de Tao, os príncipes apolíneos que somos todos nós, sem exceção, de um sangue ainda mais superior do que o sangue azul mundano. Aqui vemos uma caminhada de cavalheiros, num progresso, em sapatos elegantes, finos, primando pelo fino, e rechaçando a grosseria da guerra, num Ser Humano que custa a aprender que fino é forte e que grosso é fraco. Essas bandeiras, simbolizando harmonia e diversidade, remetem aos formidáveis pavilhões dos países no Epcot Center, parque do complexo Disney na Flórida, EUA, com países simbolizando cada canto do Mundo: México, França, Noruega, China, Japão, Marrocos, Itália e, é claro, EUA, podendo fazer com que demos uma volta ao redor do Mundo sem sair do deslumbrante parque, mostrando que cada país tem um charme especial, e que cada país tem algo de muito original a mostrar ao resto do Mundo, na esperança de harmonia, em levas de turistas viajando ao redor do nosso globo, no modo como, no Plano Metafísico, há agências de viagens, organizando viagens por todas as belas colônias espirituais que pairam metafisicamente ao redor do Mundo, na excitação de se conhecer lugares diferentes, novos, tão únicos em particularidades e, ainda assim, universais na questão de humanos desencarnados, ou seja, livres. Podemos ouvir aqui o barulho dos passos, numa urbe tão vibrante como NY, com levas vastas de gente indo e vindo todos os dias, em metrôs lotados, no desafio de se fazer ouvido e expressado em um Mundo tão duro como é o Plano Físico, com durezas que acabam ocasionando um grande crescimento espiritual e moral ao indivíduo, pois que sentido há numa vida perfeita, na qual nada temos a aprender e nada temos a nos aprimorar? Que sentido há na estagnação? O crescimento não é o caminho lógico? A vida é um mar de rosas? Claro que não. O céu aqui está limpo, sem a interferência de nuvens negras de guerras. Esta diversidade é o interessante modo como pode se desenvolver a inteligência de uma pessoa que estuda outros idiomas, até a pessoa se dar conta da universalidade humana. Aqui cada país tenta se expressar e tenta ter um charme especial, num caminho de identidade de um povo, como no estado brasileiro da Bahia, o qual é um país a parte, extremamente particular, exclusivo, vibrante, no ditado: “Na Bahia não se pode estar triste!”. Os nós nos polidos sapatos são esse garbo diplomático, numa pessoa com autoestima, que se apruma, que se arruma e que se ama, chegando perfumada a um local de acordos diplomáticos, na grande responsabilidade de um diplomata em representar todo um povo, no modo como o faraó egípcio era tido como um descendente dos deuses, representando o povo egípcio da melhor forma possível, em eras em que não era imaginado o paradigma democrático, na Revolução Francesa que nos trouxe a Era Contemporânea, na concepção de que somos todos iguais, filhos do mesmo Útero Divino. Aqui é como um festivo encontro olímpico, com delegações de todos os cantos do Mundo, no poder do Esporte em unir as pessoas em torno de algo positivo e saudável, num momento em que fica tão evidenciada tal universalidade, com torneios mundiais que tanto seduzem multidões ao redor do planeta, num país em busca de seus ídolos, de seus ilustres cidadãos. É o peso da responsabilidade de se representar todo um povo.

 

Referência bibliográfica:

 

David Doran. Disponível em: <www.ba-reps.com/illustrators>. Acesso em: 29 set. 2021.

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