quarta-feira, 1 de maio de 2024

Depois de Desportes (Parte 6 de 7)

 

 

Falo pela sexta vez sobre o pintor francês Alexandre-François Desportes. Os textos e análises semióticas a seguir são inteiramente meus. Boa leitura!

 


Acima, Autorretrato em traje de caça. Aqui temos essa luminosidade perfeita de Desportes, num pincel de uma técnica perfeita, digna de respeito. É claro que o mastro aqui é o falo racional, num abreviamento, numa facilitação, no modo como há um só caminho, havendo caminhos secundários que sempre seduzem e enganam, numa pessoa que aprendeu a ter uma atitude clean e minimalista, limpa, sabendo do valor do fazer nada, numa pessoa que tem tal capacidade em surfar em tais ondas, como, por exemplo, o ator Orlando Bloom, o qual soube surfar muito bem na onda, revelado ao Mundo como um elfo de Tolkien, pegando tal trilogia cinematográfica e usando esta como um trampolim, ao contrário de outro ator bonitão que participou dos filmes, um rapaz que, infelizmente, não soube surfar tão bem, na prova de que beleza não põe à mesa, como diz o ditado popular. Os cães treinados aqui são a disciplina, numa pessoa que sabe que tem que ter a disciplina para sentar e produzir. Os cães são a fidelidade, como no início do filmão Um Vagabundo na Alta Roda, quando um mendigão é abandonado pelo próprio cachorro, num homem que, em tal desolação, tentou o suicídio, no modo como uma pessoa pode beijar tal fundo de poço na Vida, numa miséria existencial enorme, assoberbadora, tendo que encarar um ENORME trabalho de reconstrução, como no ator e ex-presidiário Robert Downing Jr., o qual encarou tal fundo de poço e teve a força para se reerguer, estando, hoje, em 2024, num áureo momento na carreira, abocanhando muitos prêmios de respeito. Os animais abatidos são o ganho do dia, a comida para prover um lar, nas responsabilidades de um pai de família, tendo que prover um lar, num desafio enorme, como na foto de casamento de um certo casal já falecido, com ela radiante e feliz e ele preocupado, como se estivesse se perguntando se daria conta do recado. A paisagem aqui é vasta, digna de rei, num reino vasto e belo, no modo como há déspotas que nunca estão felizes dentro do próprio reino, sempre querendo anexar os reinos vizinhos, no caminho da crueldade, uma especialidade humana, como um insano Putin perturbando a Ucrânia, num Putin condenado internacionalmente, em forte contraste com o Plano Metafísico, numa vizinhança plácida, na qual ninguém quer escravizar ninguém, numa paz inabalável, plena, fazendo com que tal lugar seja o paraíso para quem quer viver seus dias em paz, com trabalho e produtividade, no modo com não há enigma no Desencarne – tudo o que você tem que fazer, lá em cima, é procurar um trabalho, no modo como a seriedade da Vida continua, na construção da grande carreira espiritual, na qual qualquer trabalho conta, até mesmo um humilde trabalho de gari varrendo ruas, no exemplo supremo de Tao, o qual estás sempre criando, ou seja, se até Ele trabalha, por que não devo trabalhar também? O cachorro é o amor e o carinho, numa devoção, no dono que se torna tal figura provedora, botando ração no pote, remetendo a um adorável cachorro shitzu que conheci, o qual, na hora do jantar, pegava o pote com a boca e o levava para o dono, em bichinhos inteligentes, mas nada equiparável ao Ser Humano, na capacidade de se pegar uma caneta e escrever algo, fazendo da Arte algo que nos faz tão humanos e únicos, com nossas ondas de Rádio viajando pelo Cosmos, talvez interceptadas por outras civilizações, no modo como seria muito assustadora a noção de que a Terra é o único lugar com Vida no Universo. A caça é o desafio, o esforço, numa dureza natural, revoltando os veganos, os quais nada comem de origem animal, e também não consomem produtos testados em animais, como alguns primos meus, os quais não posso presentear com chocolate, pois este contém leite! Aqui, a luz de Desportes é delicada, fruto de anos de estudo em escolas de Arte, como numa Florença renascentista, um nervo da Renascença, numa atroz competitividade, com muitos artistas sonhando com o estrelato, num joguinho de intriguinhas, como certa vez um rival de da Vinci tentou incriminar este, como numa competitiva Hollywood, a terra dos sonhos frustrados e naufragados, no modo como ninguém está por cima o tempo todo, nem mesmo fodões como Tom Cruise, com o perdão do termo chulo.

 


Acima, Caça ao lobo (1). Este quadro tem um movimento, como se precedesse o Cinema, esta forma de Arte que tanto marcou o Século XX, com o panteão de deuses das telas, seduzindo o Mundo com tal glamour, nos versos de uma canção de Madonna: “Damas com atitude! Cavalheiros dispostos e animados!”, numa era em que as atrizes portavam tão elegantemente seus trajes e vestidos, num glamour o qual, sinto em dizer, perdeu-se hoje em dia, apesar nas guerras no tapete vermelho hoje, para ver qual delas tem o vestido mais maravilhoso, num glamour que pode se revelar bobinho e fútil, como no evento beneficente novaiorquino do Met Gala, no qual os ricos ostentam o dinheiro para bancar o ingresso caro para o evento, remetendo a uma fábula que aprendi de uma freira professora minha: Enquanto os ricos ostentavam rios de dinheiro como doações, este dinheiro era, para tais ricos, sobras reles, em contraste com uma senhora pobre, a qual doou algumas moedas as quais, em proporção, eram mais caras do que o dinheiro doado pelos ricos, no jogo de discernimento entre qualidade e quantidade. Aqui é uma emboscada covarde, com três contra um, como na covardia de um vilão de Disney, abusando da força e atacando os mais fracos, os quais têm que ser defendidos pelo herói do Bem, como um certo senhor padre de um colégio que frequentei, um senhor que, num ato de amor e amizade, protegeu-me das agressões de um menino sociopata que estudava no mesmo colégio, no modo inevitável como os sociopatas, apesar de minoria, estão entre nós, e já me topei com muitos, muitos deles, numa receita muito simples: Nunca se relacione com um deles, pois eles têm a posição passiva da aranha, a qual tece a teia e aguarda uma mosquinha desavisada e ingênua, numa COMPLETA falta de apuro moral do sociopata, em golpes como o do Boa Noite, Cinderela, também conhecida em Inglês como Droga do Estupro. Uma das estrelas no quadro é a Natureza, a paisagem vasta, com terras que vão até onde a vista alcançar, como nos vastos Campos de Cima da Serra, no RS, com pastagens acarpetadas que vão até onde podemos enxergar, num rei saudável, que enche os pulmões de ar e contempla as próprias terras, agradecendo a Deus por ter saúde e vigor, num rei polido, que respeita o dia a dia pacato do cidadão súdito, nunca interferindo em tal cotidiano do súdito, na recomendação taoista: Nunca interfira em tal estilo de vida pacato, como nos camponeses ingleses antes da Onda Industrial, pacatos em suas lareiras acesas e plantações cuidadas, numa certa aparição pública da finada Elizabeth II, com a monarca colhendo flores em seu jardim, pacata, vivendo seus dias com quietude e discrição, dando um exemplo ao súdito: Nunca perturbe a Paz! O lobo aqui é feroz, bem feroz, na agressividade competitiva do Mundo, nos mercados competitivos, como no mercado de lojas de calçados, por exemplo, num empreendedor que sabe que tem que se esforçar se quiser se destacar, como um certo psiquiatra que conheço, o qual construiu uma clínica diferenciada, bonita, com todo o conforto para o internado, um senhor que sabe que tem que batalhar se quiser se diferenciar, um senhor o qual aprendi a respeitar, apesar de eu anteriormente não morrer de amores por ele, naquelas pessoas que nos marcam e nos ensinam lições. Podemos ouvir aqui os latidos e rosnados selvagens, num instinto de sobrevivência, no talento de certas pessoas em trilhar instintivamente seus caminhos, em talentos natos, num talento que nenhum livro ou faculdade ensinou, no caminho autodidata – as pessoas precisam aprender por si mesmas. Aqui pode ser também a vitória da civilidade sobre a animalidade, com os cães adestrados contra as insanas forças da Natureza. Aqui é como um criminoso sendo caçado, com vários policiais trabalhando na captura, no modo como é tão degradante estar foragido, num homem sendo caçado como um animal, como um certo senhor rico sonegador de impostos, o qual fugiu para o Exterior para não ser preso.

 


Acima, Caça ao lobo (2). Podemos ouvir os latidos e rosnados na cena, nas forças da Natureza, no instinto de sobrevivência, num ser lutando pela própria vida até o último momento, nas palavras eternas de um Hemingway, dizendo que nunca vira um ser silvestre sentindo pena de si mesmo, na questão da pessoa não ficar se achando uma injustiçada, crendo que a vida é dura apenas com tal pessoa, nas palavras sábias de uma certa médium espírita, a qual disse que Deus quer nos ver na luta; não quer nos ver atirados nas cordas do ringue da Vida, no fato de que, após o Desencarne, permanece a necessidade de nos mantermos ativos e operantes, num ente desencarnado que sente a necessidade de trabalho e depuração, optando talvez por uma nova encarnação na Terra, encarando toda uma bateria de novos desafios, num ponto em que o espírito observa a necessidade de aprimoramento, evitando a estagnação, como num estudante entrando num curso universitário, nessa atividade deliciosa que é estudar, num aluno aplicado, esforçando-se para fazer muito bem feitos os trabalhos que os professores exigem, enchendo estes de orgulho, pois um aluno brilhante e dedicado enche de orgulho qualquer professor, na breve experiência que tive como teacher de Inglês, dando gosto para eu ver um aluno aprendendo e crescendo, sentindo-me participante de um processo de crescimento e depuração. Desportes gosta dessas paisagens silvestres, de campo, de ar livre, na saúde ao ar livre, nas palavras do buenacho e formidável LC Barreto, o produtor de Cinema conhecido como Barretão, dizendo certa vez em uma locação rural de filmagem: “Coisa boa este cheiro de bosta ao ar livre!”, no modo como o campo pode fascinar a pessoa da cidade, como na zona rural de Caxias do Sul, como no memorial dos irmãos Bertussi, ícones da Música Tradicionalista Gaúcha, num caminho de identidade cultural, no poder da tradição em dar a impressão de que o tempo não passa, e de que vivemos num mundo atemporal, sem envelhecimento, como no Plano Metafísico, numa pessoa que vive para sempre jovem, bela e ativa, operante, como a falecida Zila Turra, rainha da Festa da Uva de 1958, uma mulher que vive para sempre com sua aparência no dia de sua coroação, nessas meninas que conseguem ter algo de diva e marcar uma certa edição da Festa, numa moça que precisa ser desenvolta, simpática e receptiva, e não são todas as rainhas que se saem tão bem, sinto em dizer. Aqui é a ferocidade versus ferocidade, num ringue, para ver qual é o mais macho e agressivo, no ato desnecessário de um Tyson arrancando a dentadas a orelha do oponente – uma coisa é ser macho; outra, um animal que não sabe viver em sociedade. Aqui é disciplina versus selvageria, pois o lobo é um ser silvestre, bruto, sem qualquer domesticação, enquanto os cachorros são treinados, domesticados, ensinados no ofício da caça, como treinar um cão num aeroporto, com o bicho farejando malas e encontrando drogas ocultas, no modo como o Narcotráfico gera toda uma violência urbana, como na bela cidade do Rio, um lugar onde a segurança pública é uma questão complicada, pois até em cidades menores como Caxias do Sul há bastante criminalidade. Aqui remete a uma agressão que sofri de um colega sociopata na Escola, o qual, em sua covardia, confrontou-me com mais dois rapazes, ou seja, três contra um, no cúmulo da covardia, no modo como aprendi: Não vale a pena se relacionar com sociopatas, na metáfora do vampiro, o qual só pode estar bem se alguém estiver mal, ou seja, sugadores de almas. Aqui remete aos jogos de Rugby, com um monte de jogadores competindo ferozmente pela bola, num empreendimento de força bruta e num espírito de time e de coletividade, no modo como os Esportes são uma das provas da universalidade do Ser Humano, nos Jogos Olímpicos, reunindo atletas dos quatro cantos do Mundo, num momento de paz e de integração, união, numa promessa de que nosso mundo aguerrido é finito, sendo findado no Desencarne, o momento de voltarmos para uma cidade limpa, pacífica e cheia de amigos – Paz é tudo.

 


Acima, Cadela branca na frente de um arbusto de sabugueiro. Aqui pode ser um dos cães queridinhos de um rei Sol, como não em canso de dizer da frivolidade do mundinho de privilégios de Versalhes, num Desportes que caiu como uma luva nas vaidades da corte, como na personagem de Glenn Close em Ligações Perigosas, uma mulher fútil e intrigueira que acabou rejeitada e desprezada pela Sociedade, no modo como os que mentem acabam rechaçados, como um certo sociopata que conheço, um mentiroso de marca maior, uma pessoa com a qual jamais voltarei a me relacionar. O cão branco é a pureza, como numa pureza de intenções, como no infame episódio da Boate Kiss, quando um rapaz, com a melhor das intenções, ascendeu um sinalizador dentro da boate, em homicídio culposo, num rapaz desesperado gritando: “Eu não sou assassino!”, na sabedoria popular de que o caminho para o Inferno é pautado de boas intenções. Aqui é uma cena de perseguição, com o cão se divertindo para pegar as aves, tudo para integrar a mesa farta de um rei, como nas mesas fartas de galeteria, onde comemos como reis, em restaurantes de elite, caros, “arrancando o couro” do cliente, com mais de cem reais por cliente, quando que uma pizza do mesmo valor serve três pessoas. As aves sob caça são os objetos cobiçados da Sociedade de Consumo, na metáfora de Matrix, com o indivíduo sendo um escravo de um sistema, no modo como somos escravos do Capitalismo, influenciados e seduzidos por vitrines de shoppings, numa escravidão: Tenho que acordar para trabalhar, ganhar dinheiro e adquirir um celular último tipo, uma televisão último tipo, um computador último tipo e roupas de grifes caras, na revelação ante os olhos de Neo, o qual se liberta, consciente de sua própria escravidão, no modo como a Filosofia não mudará tal mundo capitalista, pois nem Jesus, na Sua Majestade, soube resolver os problemas do Mundo, sendo uma figura na qual o povo pode depositar suas esperanças, nessas figuras inofensivas como Chico Xavier, sendo brasileiro o maior médium de todos os tempos, em gênios que passam pelo Brasil, como um Chico Anysio, construindo uma riquíssima galeria de personagens, numa genialidade incontestável, impondo respeito em meio a tal excelência artística. O tronco da árvore aqui é curvilíneo, serpenteante, como nas colunas barrocas sinuosas do Vaticano, havendo no Catolicismo algo de negativo na serpente, como malícia e pecado, havendo em outras culturas a serpente como símbolo de fertilidade e sensualidade, num indígena que não compreendia a imagem de Nossa Senhora esmagando uma serpente com os pés, na vitória da classe sobre a vulgaridade, como uma professora freira que tive, a qual dava aos alunos aulas de Educação Sexual exatamente para neutralizar a malícia das crianças, pois como Deus pode ter vergonha de algo que Ele mesmo inventou? Não são lindos os aparelhos reprodutivos? Não são lindas as flores, as quais, no frigir dos ovos, são órgãos sexuais? Aqui é a Natureza exuberante de Desportes, quase tropical, luxuriante, na magia de uma brisa suave em noites amenas de Verão, com o farfalhar sexy das folhas nas árvores, num processo incessante, num eterno processo de crescimento e depuração, na energia de Amor que liga todo o Cosmos, como numa rede telefônica de Internet, no modo como só o mais elevado grau de Amor sobrevive ao Desencarne, num Amor estritamente espiritual, nas amizades eternas que são feitas, neste grande ouro da Vida que são os amigos, os entes queridos que aplacam em nós a sensação de solidão, ao contrário das amizades fúteis, as quais nenhuma falta fazem em nossas vidas, pois só a amizade verdadeira dura para sempre, resistindo a qualquer passagem do tempo, na maravilha que é a eternidade da amizade, em amigos que torcem por nós e querem que sejamos felizes. As aves aqui fogem da cena quase encostando na moldura, num instinto de sobrevivência, como uma pessoa que vai trilhando instintivamente seu caminho, num Senna, humilde sempre, nunca deixando o sucesso subir à cabeça.

 


Acima, Cão farejando. O amor de Desportes pela natureza morta e por animais. O cão farejando é uma pessoa tentando se encontrar na Vida, como numa sensação de se estar num labirinto traiçoeiro, cheio de pistas falsas, como nas ardilosas tramas de Agatha Christie, sempre desafiando o leitor a adivinhar quem é o assassino, lançando pistas falsas, no modo como o coração pode ser traiçoeiro, levando-nos por pistas falsas, existindo o poder do pensamento racional, o qual, em sua frieza e dureza, existe para blindar nosso coração e impedir que este sofra, na metáfora da roupa blindada da Mulher Maravilha, rechaçando tiros de canhões, num ícone feminista, criado por um psicólogo, numa super heroína que dá uma surra em qualquer marmanjo mal intencionado, no modo como a Mulher Maravilha vivida por Gal Gadot não é muito fiel ao mito original da heroína, a qual não é uma mulher de carne e osso, mas um ser divino criado por Zeus, diferente da MM de Gadot, a qual é providas de emoções humanas, o que não faz jus à criação original do psicólogo criador – a MM de Lynda Carter é mais fiel. O cão fareja para ver se há algo de interessante na cena, num sentido aguçado do cão, como numa pessoa dotada de sensibilidade, sentindo coisas, em poetas tão maravilhosos como Renato Russo, um grande artista, ícone roqueiro de minha geração, que foi criança nos anos 1980, remetendo a uma grande amiga minha poetisa, já falecida, a qual me escreveu um poema me chamando de “anjo crescido”, daquelas pessoas que nos marcam, das quais jamais vamos nos esquecer, e um dia encontrar-me-ei com ela no Plano Metafísico, pois os amigos de verdade duram por toda a Eternidade, na indefinição de Tao: A Eternidade sobre a qual podemos falar não é a verdadeira Eternidade, e Deus é isso, o infinito, no poderoso fato de que jamais findaremos, nesse presente tão precioso e inestimável que é a Vida Eterna, num Deus que sempre esteve aqui e sempre estará, no modo como discordo amplamente de uma certa pseudointelectual sociopata, pois no início de tudo, antes de tudo, era Tao. Na cena vemos nuvens vaporosas, como no mais fino tecido, vaporoso, finíssimo, na sedução de lençóis de cetim, românticos, nos versos de uma certa canção pop: “Lençóis de cetim são muito românticos, mas o que acontece quando você não está na cama?”, na questão da pessoa em resistir e blindar-se em relação aos tolos sinais auspiciosos da Sociedade de Consumo, como uma certa pessoa que conheço, a qual, de algum modo, é vítima de tal consumismo, num paradoxo, pois se trata de uma pessoa muito inteligente – cada um com sua arestas a aparar. As aves mortas são a mortificação espírita, fazendo metáfora com Jesus morto, no caminho da pessoa em se blindar contra os sinais auspiciosos do coração, o qual pode ser tão traiçoeiro e enganoso, levando-nos por caminhos alternativos que se diferenciam do grande e único caminho, que é ter uma vida produtiva com algo nobre, ao contrário das pessoas que fazem do Sexo um leilão, desperdiçando uma vida com uma improdutividade enorme, apesar de prostituição ser legal no Brasil., ao contrário dos EUA, numa contradição do Tio Sam: O cidadão americano é livre, mas não tem como optar pelo que fazer livremente com seu próprio corpo. As aves mortas são como no final do clássico Titanic, com pessoas mortas e congeladas nas águas gélidas cercadas de icebergs, em cenas arrebatadoras como uma mulher morta com seu nenê também morto, na capacidade de certos filmes em causar comoções mundiais, resultando em bilheterias bilionárias, na ambição de Hollywood em arrancar dinheiro do espectador, lançando filmes ruins, no fato de que ninguém está por cima o tempo todo, e isso inclui Hollywood, como um Leonardo DiCaprio, o qual tem um faro fenomenal para selecionar bons projetos, mas tropeçou recentemente num filme que se revelou um abacaxi total e absoluto. O cão é cauteloso, como um líder cauteloso cruzando um rio, como se soubesse que ali há perigo, como num zelo materno para cuidar de crianças, num instinto que a Evolução trouxe.

 

Referências bibliográficas:

 

Alexandre-François Desportes. Disponível em: <www.meisterdruke.pt>. Acesso em: 20 mar. 2024.

Alexandre-François Desportes. Disponível em: <www.pt.wikipedia.org>. Acesso em: 20 mar. 2024.

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